Pegue este efeito no Site Tony Gifs Javas

                             DUAS GUERRAS MUNDIAIS A GUERRA FRIA

I Guerra Mundial (1914-1918) – Esse conflito foi desencadeado em função de uma série de rivalidades de origem econômica, que se manifestavam territorialmente. As potencias industriais disputavam os espaços como fornecedores de matéria-prima e consumidores de produtos industrializados. França, Inglaterra e Alemanha entraram em uma escalada de tensão que desembocou no conflito.
              A Alemanha desenvolveu-se  rapidamente  a partir de sua unificação, ameaçando a posição hegemônica da Inglaterra e da França.
             Adotando uma política expansionista, os alemães se associaram ao Império Austro-húngaro e ao Império Otomano, para ampliar sua área de influência. A França, a Inglaterra e a Rússia unem-se para evitar o avanço germânico. Estava deflagrado o conflito, que vitimou milhões de pessoas. Entre as grandes tragédias pode-se destacar o massacre de 1,5 milhão de armênios, em 1915, pelas tropas do império Otomano (atual Turquia).
                Com o surgimento de novos países que se libertaram das potências derrotadas – a Alemanha e seus aliados - , essa guerra terminou com a mudança do mapa da Europa e de parte da Ásia, do ponto de vista territorial.
II Guerra Mundial (1939-1945) – Ao aproveitar o final da I Guerra para fortalecer sua posição, a Inglaterra e a França impuseram condições drásticas à Alemanha. A ordem institucional foi esfacelada e a economia ficou totalmente paralisada. A inflação atingiu níveis altíssimos e o país foi proibido de fabricar armas. A moral da população atingiu um patamar muito baixo, o que permitiu o surgimento de lideranças inescrupulosas e racistas. A figura de Adolf Hitler e sua doutrina totalitária absurda surgiram dessas condições. A Alemanha aliou-se à Itália e posteriormente ao Japão para formar o “Eixo” e tentar a hegemonia em escala planetária. Durante o conflito ocorreu uma das maiores tragédias da humanidade, conhecida como Holocausto. Mais de 6 milhões de judeus  foram mortos na Europa, dando mostras da selvagem política dos nazistas.
                 Mais uma vez, a França e a Inglaterra enfrentaram a Alemanha, mas só conseguiram neutralizar e destruir o poder nazista com o apoio da URSS e dos EUA. Ao final do conflito, outra tragédia humana, de proporções dantescas, ocorreu quando a aviação americana lançou bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Centenas de milhares de pessoas são mortas imediatamente e ao longo dos dias, meses e anos seguintes, sob os efeitos da radiação.
                 Esse massacre, além de marcar o final do conflito, aponta para a afirmação dos EUA como superpotência, rival de seu antigo aliado no combate ao nazismo, a URSS. Estava inaugurada uma nova fase da geopolítica mundial: A Guerra Fria.

A Guerra Fria – A Guerra fira estendeu-se do final da segunda guerra mundial à decadência e queda do sistema socialista. O período entre 1945 e 1991 foi marcado por crise entre EUA e URSS, mas nunca um confronto direto entre as superpotências. A falta desse choque frontal levou muitos analistas a afirmar que a disputa foi feita de forma “fria”, mostrando também o caráter calculista dos passos que foram tomados pelas superpotências. O termo “guerra fria” foi criado pelo político e financista norte-americano Bernard Baruch, mas foi popularizado pelo jornalista Walter Lipamann.
                                                    
                                                   Os erros são, no mínimo, um sinal de que estamos
                                                      saindo da estrada principal e experimentando  
                                                     outros caminhos
                                                                                            Nelson.
                                                         O PAPEL DO FMI E DO BIRD


      Há algum tempo, as dívidas externas de grande número de países do Sul – e também, mais recentemente, de algumas “economias de transição”, como a Rússia, a Polônia, a Bulgária, a República Tcheca e a Hungria – vêm se constituindo num importante assunto da política e da diplomacia internacional.
       Alguns desses países endividados já entraram numa espécie de círculo vicioso, de acúmulo progressivo da dívida: eles tomam dinheiro emprestado não para investir em suas economias, mas para pagar os juros e amortizar (pagar em parcelas) o principal de suas dívidas externas. Com isso, o montante de seu endividamento vai acumulando a cada ano.
        Para resolver o problema, esses Estados procuram a todo custo aumentar suas exportações e, ao mesmo tempo, diminuir suas importações. O objetivo dessa política econômica é conseguir recursos por meio de grandes superávits em suas balanças comerciais. No entanto, como saldo comercial, com raras exceções, não é suficiente para pagar os compromissos da dívida externa, os países endividados continuam no círculo vicioso, fazendo novos empréstimos para pagar velhos compromissos.
       Ultimamente tem sido comum esses países endividados recorreram ao fundo Monetário Internacional (FMI), com sede em Washington, Estados Unidos.
      O FMI surgiu no fim da Segunda Guerra Mundial, juntamente com o seu parceiro, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), também conhecido como Banco Mundial e igualmente sediado em Washington. Tanto o BIRD como o FMI são instrumentos financeiros controlados pelos países ricos, especialmente os Estados Unidos, embora oficialmente eles pertençam à ONU e centenas de países possuem cotas e são considerados seus sócios.
       Em 1944, o mundo passava por um momento muito delicado. A guerra estava chegando ao fim e havia uma grande crise e instabilidade das moedas. Diante disso, dezenas de países reuniram-se para planejar a estabilidade da economia mundial. Foi nessa ocasião que o FMI e o Banco Mundial foram criados, como complemento dos acordos de Bretton Woods, assinado na cidade norte-americano de mesmo nome. Na prática, porém, os Estados Unidos exercem grande influência nessas duas organizações, pois as maiores contribuições financeiras que elas recebem provêm desse país.
       Os acordos de Bretton Woods estabeleceram que o dólar norte-americano fosse à principal moeda (dinheiro) internacional, e que o BIRD e o FMI auxiliariam na estabilização da economia capitalista mundial, evitando grandes oscilações no valor das diversas moedas dos países desenvolvidos, e ajudariam na reconstrução do Japão e dos países europeus arrasados pela guerra. O BIRD tem como função conceder empréstimos aos países que necessitam de dinheiro para investimentos. O FMI desempenha o papel de coordenador e fiscalizador dos empréstimos e das políticas de desenvolvimento posta em prática pelos países endividados.
        O BIRD e, principalmente o FMI tem procurado intervir na política econômica dos países subdesenvolvidos. O FMI não empresta diretamente grandes quantidades em dinheiro, mas tem um importante papel fiscalizador dos pagamentos. Por essa razão, tem o apoio dos banqueiros internacionais.
         O FMI procura impor aos países endividados uma política econômica recessiva, isto é, que entrava as atividades econômicas, dificulta novos investimentos e reduz os ganhos salariais. Tudo isso sob o pretexto de que o pagamento da dívida externa é mais importante. Algumas medidas propostas aos países endividados recaem sobre a maioria da população, pois é bem mais fácil controlar os salários e reduzir os gastos públicos relacionados com áreas sociais, como educação e saúde.
                                                                                     “Se quiser ser feliz, dê asas a seus sonhos
                                                                                       sem tirar o pé do chão”.
      
                                                                                                                      Nelson.

Acesse: www.geografandophb.blogspot.com

Alagoa Grande - Vale do Paó